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Hugo Ricardo Zschommler Sandim, Formado em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (1986), Mestrado em Engenharia de Materiais pela mesma instituição (1991) e Doutorado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo (1996). Professor Livre-Docente em 2008 pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Desde 2017, é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP). Atua em Ciência e Engenharia de Materiais com ênfase em Metalurgia Física e Metalurgia de Transformação nos seguintes temas: deformação plástica, recuperação, recristalização, crescimento de grão, textura cristalográfica, EBSD, processamento primário de nióbio e metais refratários, metalurgia do pó e supercondutividade em nióbio e seus compostos. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - nível I-C. http://www.researcherid.com/rid/F-2778-2013 |
Hugo Ricardo Zschommler Sandim
DEMAR-EEL-USP
Resumo
As profundas e rápidas transformações que a sociedade vem experimentando nos últimos 30 anos vem mudando a percepção que temos de como ensinar Engenharia no Brasil. Ensinamos para jovens que hoje possuem outras habilidades, muitas vezes desconectadas da nossa formação profissional, configurando um clássico exemplo de choque geracional. Assim, modelos tradicionais de ensino precisam ser renovados, sem abrir mão da absoluta necessidade de se reforçar o conteúdo básico (conceitos e fundamentos) em Ciência e Engenharia de Materiais. O ensino de Engenharia de Materiais precisa voltar a ser estimulante para o aluno e para o professor. A apresentação e a fixação de conceitos fundamentais por meio de práticas laboratoriais (hands on) e estudos de casos comentados, sempre apresentando as bases teóricas do fenômeno em estudo, parecem ser um bom caminho, mas exigem investimento em infraestrutura laboratorial e aptidão à aprendizagem contínua.
