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Neusvaldo Lira de Almeida, é formado em física pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo e Mestre em Metalurgia e Materiais pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É pesquisador e responsável pelo Laboratório de Corrosão e Proteção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo SA - IPT. Tem mais de 80 artigos publicados em revistas especializadas e em congressos nacionais e internacionais. Ele é membro da NACE International e da ABRACO e é bolsista do CNPq. Publicou dois livros sobre corrosão atmosférica e é coautor de dois capítulos de um handbook sobre corrosão e proteção. É professor no curso de inspetor de pintura da ABRACO e dos cursos de mestrado em habitação e em processos industriais do IPT. As áreas de atuação incluem revestimentos orgânicos, proteção catódica, inibidores de corrosão, monitoramento de corrosão interna, entre outros. |
Neusvaldo Lira de Almeida
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo SA - IPT
Resumo
De maneira geral, para o senso comum, corrosão é sinônimo de ferrugem e sempre está associada ao que é visível, quase sempre na atmosfera. Os corrosionistas se referem a este tipo como corrosão atmosférica. Embora represente uma parcela muito grande dos custos da corrosão, seu controle é o menos complicado, porque é facilmente identificada. Existem inúmeros outros tipos de corrosão que não são visíveis e que podem representar riscos muito mais graves. Veja por exemplo uma corrosão que ocorre em uma tubulação enterrada que transporta produtos perigosos. Como saber se está havendo algum risco de vazamento? Quais seriam as consequências para o ser humano e para o meio ambiente? Como evitar este tipo de problema? O que faz um material ter mais resistência à corrosão que outros? Vamos falar de todos esses casos, mas também vamos falar do lado que não é perverso. Qual seria o lado bom da corrosão? Vamos falar ainda de algumas curiosidades em corrosão.
