Ref.: 01-027
Apresentador: GABRIEL REZENDE DE ALMEIDA
Autores (Instituição): DE ALMEIDA, G.R.(Instituto Federal de São Paulo - Matão); Boer dos Santos, I.A.(IFSP - Campus Matão); Amantino, C.F.(Instituto Federal de São Paulo - Matão); Tininis, A.G.(Instituto Federal de São Paulo - Matão);
Resumo:
O setor de aviação contribui com cerca de 2,6% das emissões dos gases de efeito estufa (GEE) no mundo. A partir de 2027, o programa CORSIA exige a redução das emissões de GEE pelas operadoras aéreas domésticas, o que impulsionou a corrida pelo desenvolvimento do Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Os dados apresentados nesse trabalho para a construção de uma perspectiva forem coletados através de uma revisão bibliográfica em artigos e trabalhos relacionados ao tema, e das próprias empresas que aqui serão citadas. A rota ATJ utiliza isobutanol e, preferencialmente, E2G como matéria-prima para produção da bioquerosene de aviação (BioQAV). O processo produtivo de açúcar e etanol de primeira geração gera milhões de toneladas de resíduos lignocelulósicos, fator fundamental para que o Brasil se tornasse o único país a produzir E2G em escala comercial, consolidando-o como líder no potencial da rota ATJ. Analisando a viabilidade para utilização de H2V na operação de hidrogenação da rota ATJ, ficou constatado ainda não ser uma alternativa economicamente viável, pois os custos para produção do insumo pelas tecnologias atuais superam o valor de mercado do mesmo, devido aos custos atuais para geração de energia por fontes renováveis, como solar e eólica, serem altos.