Eficiência energética no setor de revestimentos cerâmicos


Eficiência energética no setor de revestimentos cerâmicos

É técnico em cerâmica formado pelo Colégio Maximiliano Gaidzinski (1997), Engenheiro Químico pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), mestrado em Engenharia e Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005) e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007) com passagem pelo Instituto de Tecnología Cerámica de Castellón (ITC-Espanha). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, EQA, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, PósENQ-UFSC. É membro do Laboratório de Energia e Meio Ambiente, LEMA. Tem longa experiência na área de revestimentos cerâmicos, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Cerâmicos e minerais industriais, propriedades mecânicas, processos oxidativos avançados, combustíveis alternativos, eficiência energética, valorização de resíduos industriais para a indústria química e construção civil, processos industriais sustentáveis, eficiência de processo, delineamento de misturas, reologia de suspensões cerâmicas. É membro do Instituto MIDAS-INCT, voltado ao desenvolvimento e escalonamento de tecnologias químicas para à sustentabilidade.

Agenor de Noni Junior
UFSC

 

Resumo

Nesta palestra serão apresentados cases de aumento de eficiência energética em fornos industriais usados para a queima de revestimentos cerâmicos. Os principais equipamentos que precisam ser usados para a realização de trabalhos desta natureza são: medidor de vazão de combustível, analisador de gases, manômetros de pressão diferencial, tubo de Pitot, termopar, anemômetro, contadores de peças e balança. As principais ações para melhoria da eficiência energética são: melhor aproveitamento da área de queima por meio do correto dimensionamento do tamanho dos produtos, minimizar interrupções na alimentação do forno, regulagem fina na proporção ar:gas nos queimadores evitando excesso de ar desnecessário. Recirculação de ar queima para aquecimento de ar de combustão e utilização em outros sistemas térmicos da fábrica. Os participantes poderão ver exemplos práticos destas medidas e quantitativamente o impacto sobre a redução do consumo de gás dos fornos. Os princípios apresentados não se limitam aos fornos a rolo, podendo ser estendidos a fornos e fábricas de modo geral.