Denise Crocce Romano Espinosa Doutorado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo com estágio no Massachussets Institute of Technology, EUA. Estágio Sênior de um ano na Universidade de British Columbia, Canadá. Professora Associada do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Atua principalmente nas áreas de reciclagem e tratamento de resíduos e efluentes, de hidriometalurgia e de bioprocessamento, mais especificamente nos temas: reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos, tratamento de resíduos industriais, tratamento de resíduos da mineração, processo de lixiviação, extração por solventes, troca iônica, eletrodiálise e biolixiviação. |
Denise Crocce Romano Espinosa
USP - SP
Resumo
Após mais de 20 anos de tramitação, foi aprovada em agosto 2010, a Lei no 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A reciclagem de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) é um dos focos desta lei. O Acordo Setorial para os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos está em discussão desde de 2013, com o Edital de Chamamento 01/2013, com previsão para ser assinado no primeiro trimestre de 2017. No Brasil, ainda existem poucas recicladoras de REEE, sendo que, em geral, essas empresas separam os materiais e os vendem para que outras empresas os processem. A reciclagem de placas de circuito impresso ainda é um desafio, principalmente devido à composição heterogênea dos diferente tipos de placa e da complexidade deste resíduo que contém diversos elementos químicos em sua composição. Existem poucas empresas no mundo que a fazem a reciclagem de placas de circuitos impresso, entretanto essa ainda não é a realidade no Brasil. Desta forma, o objetivo desta palestra é discorrer sobre o potencial de reciclagem de placas de circuito impresso mostrando os principais processos para sua reciclagem, ressaltando o caso do cobre.